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Projeto busca a conservação e valorização da raça Cavalo Nordestino na Paraíba

Desenvolvido pelo Instituto Nacional do Semiárido (INSA/MCTI), por meio da área de Produção Animal em parceria com a Associação de Criadores de Cavalo Nordestino, o Projeto Conservação para a seleção e valorização do Cavalo Nordestino na Paraíba, tem como objetivo fortalecer o resgate, a conservação e a valorização da raça nas regiões do Cariri e Médio Sertão do estado da Paraíba.

Os Cavalos Nordestinos são nativos e importantes recursos genéticos animais da região. Estes mantêm as características de resistência e rusticidade que os permitem conviver bem no Semiárido e ser um componente importante nas atividades rurais, como a lida diária com o gado, nas pegas de boi, missas de vaqueiro, cavalgadas, argolinhas, vaquejadas e no transporte de mercadorias.

O histórico do INSA/MCTI com o Cavalo Nordestino se iniciou no ano de 2006, a partir da doação de sete equinos, feita por criadores da raça do estado do Piauí. Hoje, parte desses animais doados e seus descendentes são mantidos na Estação Experimental Ignácio Hernan Salcedo e fazem parte do Núcleo de Conservação do Cavalo Nordestino.

Ao todo, estão no projeto 50 municípios paraibanos (listados abaixo), e dois do estado do Rio Grande Norte, incluídos posteriormente na pesquisa, por solicitação de criadores das cidades de Parelhas e Santana do Seridó.

LISTA DOS MUNICÍPIOS QUE FAZEM PARTE DO PROJETO

Microrregiões Municípios
 

 

Seridó Ocidental Paraibano

1

Junco do Seridó

2

Salgadinho

3

Santa Luzia

4

São José do Sabugi
 

 

Seridó Oriental Paraibano

5

Baraúna

6

Juazeirinho

7

Picuí

8

São Vicente do Seridó

9

Tenório
 

 

 

 

 

 

 

Cariri Ocidental

10

Amparo

11

Assunção

12

Camalaú

13

Congo

14

Coxixola

15

Monteiro

16

Ouro Velho

17

Parari

18

Prata

19

São João do Tigre

20

São Sebastião do Umbuzeiro

21

Serra Branca

22

Sumé

23

Taperoá
 

 

 

 

 

Cariri Oriental

24

Barra de São Miguel

25

Boqueirão

26

Cabaceiras

27

Caraúbas

28

Caturité

29

Gurjão

30

Riacho de Sto. Antônio

31

Santo André

32

São Domingos do Cariri

33

São João do Cariri
 

 

Curimataú Ocidental

34

Algodão de Jandaíra

35

Olivedos

36

Pocinhos

37

Soledade
 

Campina Grande

38

Boa Vista

39

Campina Grande

40

Queimadas
Catolé do Rocha

 

41

Catolé do Rocha

42

Riacho dos Cavalos
Cajazeiras

43

Cajazeiras
 

Sousa

44

Paulista

45

Pombal

46

Sousa
Patos

47

Patos
 

Itaporanga

48

Curral Velho

49

Diamante

50

Pedra Branca

Destes municípios, já foram visitados na primeira etapa do projeto Baraúna, Picuí, Patos, Sapé, Sumé, Pedra Lavrada, Nova Palmeira, Paulista e Campina Grande, localizados no estado da Paraíba, e Santana do Seridó e Parelhas, no Rio Grande do Norte.

Nessa fase da pesquisa, são realizados o estudo demográfico e a definição da situação de risco ou grau de ameaça do Cavalo Nordestino, a caracterização dos aspectos morfoestruturais. De posse das medidas corporais é possível calcular os índices e fazer a caracterização funcional.

Visitas aos criadores
No momento da visita, que é realizada pelos membros da equipe técnica do projeto, as propriedades são georreferenciadas por meio de aparelho portátil de GPS e os criadores passam por uma entrevista, com a finalidade de obter respostas que atendam ao objetivo do diagnóstico.

O questionário é composto por informações qualitativas e quantitativas, com perguntas que abordam o perfil dos criadores (as); os aspectos gerais das propriedades; aspectos quantitativos da infraestrutura das propriedades; aspectos qualitativos dos rebanhos – manejo alimentar; reprodução; sanidade; aspectos tecnológicos das propriedades – acesso e uso da água; produção; gestão e controle zootécnico; aspectos sobre a visão do produtor; e os aspectos econômicos. Estas seções permitem obter informações sobre a caracterização das propriedades; o perfil dos criadores; o nível tecnológico e gerencial, possibilitando aferir as principais diferenças entre as propriedades.

Nas visitas também são coletadas as medidas zoométricas dos animais, que estão divididas em craniais, corporais e membros, com o intuito de determinar se os cavalos estão dentro do padrão da raça determinado pela Associação Brasileira do Cavalo Nordestino (ABCCN).

Próximos passos do Projeto

  • Caracterizar a variabilidade genética do CN;
  • Mapear animais reprodutores da raça CN;
  • Formar bancos de germoplasma in situ e ex situ para a conservação e multiplicação do CN;
  • Desenvolver plano de formação e difusão tecnológica sobre o CN;
  • Desenvolver um sistema de reconhecimento do CN por imagens;
  • Fortalecer o Núcleo de Conservação do CN do INSA.

Pesquisa no INSA
As medidas corporais dos animais do INSA já foram realizadas e fazem parte do Projeto.

Ampliação da base de dados
Além das informações repassadas pela Associação de Criadores de Cavalo Nordestino, será necessário a ampliação da base de informações sobre onde encontra-se os Cavalos Nordestino. Para isto, a equipe técnica do projeto solicita a colaboração dos criadores no sentido de comunicarem a existência de outros rebanhos de Cavalo Nordestino na Paraíba. Para participar do estudo, é necessário enviar um e-mail para neila.ribeiro@insa.gov.br ou entrar em contato pelo telefone (83) 998172665, fornecendo as seguintes informações: Nome do proprietário, nome da propriedade/município, telefone, e número de cavalos Nordestino no rebanho.

A responsável pela coleta dos dados é a pesquisadora bolsista do INSA/MCTI Neila Lidiany Ribeiro. A partir dessas informações será feita uma triagem e contatos com os criadores/as pela equipe técnica.

Pesquisador Responsável: Geovergue Medeiros

 

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