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Lavradense tem projeto finalista na maior Feira de Ciências do Brasil

A lavradense Maria Luísa Vasconcelos e Brito irá representar Pedra Lavrada e a Paraíba na 21ª edição da Feira Brasileira de Ciências e Engenharia (FEBRACE), entre os dias 20 e 24 de março, no Inova USP, em São Paulo.

Luísa é estudante do Curso Técnico Integrado de Geologia e teve seu projeto junto com a aluna Tayná Almeida selecionado para a etapa final da competição que tem como tema Criatividade e Inovação na FEBRACE 2023.

O projeto de Luísa e Tayná é fruto da Chamada Interconecta da PRPIPG, e surgiu a partir da sensibilização pela tragédia de Petrópolis, em 2022, na região serrana do Rio de janeiro, quando um deslizamento de terra provocou mortes, e pela tragédia no cânion de Capitólio (MG) quando um desmoronamento de um paredão de pedra atingiu embarcações no Lago de Furnas, ocasionando mortes.

O protótipo consiste num icosaedro (um objeto geométrico, uma espécie de bola, formado por 20 faces) com uma esfera metálica no interior ligada por sensores. O conjunto é enterrado no solo e possui um circuito integrado com luzes de led que avisam na superfície se houver movimento de terra, daí é possível avisar as pessoas a abandonarem suas casas em caso de deslizamento, explicou o professor Fernando.

“É a primeira vez que viajo para um lugar tão longe assim da minha realidade em Picuí, uma sensação de realização e de que conquistei isso com um projeto pelo IFPB. Através da dedicação aos estudos terei a oportunidade de ter uma experiência totalmente nova, uma experiência curricular que levarei para a minha vida não só profissional, mas pessoal” disse a estudante Maria Luísa.

Outro projeto selecionado foi o projeto Gates – Grupo de Apoio Tático Educacional de Suporte Cognitivo. O projeto foi desenvolvido pelos estudantes Iara Macedo e Eloá Souto, do Curso Integrado de Edificações, e pelo estudante Júlio Cézar Dantas, do Curso Subsequente de Eletrônica, sob a orientação da professora Dayane Guedes, e coorientação do professor Antônio Carlos Buriti.

Segundo a professora Dayane o projeto tem o objetivo de desenvolver um site interativo que permitirá conectar professores de todo o país, para que possam compartilhar materiais adaptados para alunos que tem transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) e dislexia. “A educação tem alcançado essa inclusão que perpassa todas as etapas de ensino. Participar dessa feira é valorizar a pesquisa e a ciência que vem sendo desenvolvida em nosso campus.” disse.

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